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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

MEDICINA-Transtorno Bipolar - Elesângela Orlando


TRANSTORNO BIPOLAR
Tempo bom, sujeito a trovoadas

TV SENADO - Programa Inclusão
29/11/2010 - Transtorno Bipolar: Distúrbios do Humor
Série de 3 reportagens que revelam a vida de quem convive com o transtorno bipolar, a doença psiquiátrica que se manifesta com alterações do humor. A origem, os sintomas, o tratamento e o perfil da pessoa que pode desenvolver esse tipo de distúrbio.

Veja no link um excelente programa da TV SENADO, em 3 partes, sobre o TAB :
http://www.senado.gov.br/noticias/tv/programaListaPadrao.asp?COD_VIDEO=40221

Ou entre diretamente no site do vídeo:
http://www.senado.gov.br/noticias/tv/programaListaPadrao.asp?ind_click=&txt_titulo_menu=Inclusão&IND_ACESSO=S&IND_PROGRAMA=S&COD_PROGRAMA=4&COD_MIDIA=36302&COD_VIDEO=40221&ORDEM=0&QUERY=&pagina=1Meu abraço,
Dr Nelson AntonioTexto: Elesângela Orlando

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< Transtorno bipolar, problema que afeta até 7% da população mundial e provoca mudanças bruscas de humor, adquiriu certo glamour ao longo dos últimos anos totalmente incompatível com o sofrimento causado pela doença.




http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM1294284-7822-PUBLICITARIO+MARCELO+DINIZ+LANCA+LIVRO+SOBRE+BIPOLARIDADE,00.html


http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM1012332-7822-MUDANCA+DE+HUMOR,00.html

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Para eles, a vida é como estar em uma montanha-russa gigante, cheia de altos e baixos e repleta de fortes emoções. Entretanto, diferente do que possa parecer, não há nada de divertido nesse sobe e desce repentino. Ao contrário, esse movimento representa, muitas vezes, oscilações bruscas de humor que vão da euforia à depressão e que trazem consigo inúmeros problemas para a vida de quem é vítima desse tipo de distúrbio da mente, que acomete de 3% a 7% da população em todo o mundo: o transtorno afetivo bipolar (TAB), também chamado de transtorno bipolar do humor (TBH).

Durante muito tempo, a patologia foi denominada de psicose maníaco-depressiva (PMD), nome que, para muitos especialistas, gerava desconforto para os pacientes e não expressava a real desordem mental provocada pelos altos e baixos do humor. Nos últimos anos, porém, o distúrbio se popularizou graças a uma associação comum e polêmica que se faz entre bipolaridade e criatividade. Inúmeras personalidades, sobretudo ligadas ao mundo das artes passaram a integrar uma lista vip de pessoas que têm ou tiveram a doença (ver quadro). De acordo com o médico psiquiatra Ismael Gomes de Oliveira Sobrinho, há, de um lado, argumentos evidenciando que os estados de humor depressivo e eufórico poderiam aumentar a percepção do ambiente e do mundo de modo a manifestar e/ou aumentar uma criatividade latente. Por outro, existem estudos que demonstram que a criatividade é prejudicada em um paciente em crise, sendo a mesma muito mais fator genético que fruto de associação com a bipolaridade.

O professor-adjunto do departamento de saúde mental da Faculdade de Medicina da UFMG, que também é um dos coordenadores do ambulatório de transtorno bipolar do Hospital das Clínicas, Fernando Silva Neves, é ainda mais enfático. “Não acredito que pessoas portadoras do TAB são mais criativas do que o restante da população. É possível que durante os episódios depressivos leves os indivíduos possam ter a sensibilidade aguçada, o que pode favorecer reflexões literárias profundas. Nos episódios graves, porém, os pacientes costumam estar incapacitados de realizar atividades produtivas, artísticas ou não.”

Seja qual for a relação, vale ressaltar que não existe nenhum glamour em ser bipolar. O distúrbio pode, inclusive, levar ao suicídio ou à incapacitação do indivíduo. A escritora e poetisa Cássia Janeiro, 44, autora de livros como A Pérola e a Ostra e Tijolos de Veneza, sabe bem o que isso significa. Há cinco anos, ela foi diagnosticada como bipolar. Entre os inúmeros problemas que a doença trouxe para a sua vida estão quatro tentativas de suicídio. “Desde a adolescência vivia as coisas com muita intensidade e acumulava uma energia extraordinária para o trabalho. O problema é que não reconhecia os meus limites”, conta.

Para a sociedade, a criatividade geralmente é considerada essencial para quem tem profissões como a de Cássia. A escritora, contudo, acredita que a relação entre a doença e a inventividade é fruto de uma visão romântica, glamourizada. “Alguns acham que os bipolares sentem orgulho disso e usam a doença para se promover quando artistas. Acho que temos de nos ater aos fatos, a estudos científicos.”

Atualmente, há duas abordagens sobre o tema. A psiquiatria clássica faz distinção entre dois ti­pos de bipolaridade: o tipo I, que seria a forma mais grave, e o tipo II, mais branda. Levando-se em conta essa teoria, o TAB acometeria de 3% das pessoas em todo o mun­do. Há cerca de 10 anos, entretanto, uma outra classificação vem sendo utilizada. Essa aborda transtornos do espectro bipolar e considera que há quatro níveis da doença, além da ciclotimia (ver quadro). A diferenciação é feita pela intensidade em que ocorre a alteração de humor. Con­si­derando-se essa linha de pensamento, os bipolares seriam até 7% da população mundial.

A banalização do diagnóstico é outra preocupação dos especialistas, causando a impressão de que ser bipolar está na moda. Isso se de­ve ao fato de o termo vir sendo utilizado por leigos para designar toda e qualquer alteração de humor. “A vulgarização de conceitos científicos é muito comum em nossa sociedade, especialmente porque a informação é hoje um importante objeto de consumo”, afirma o psicólogo e psicanalista João Carlos Vale. Mas como diferenciar o humor normal do patológico, já que, na vi­da, todos atravessamos fases de euforia e tristeza? A diferença está na desproporção entre as circunstâncias e as reações, explica o psiquiatra Ismael Sobrinho.

O diagnóstico de TAB em crianças e adolescentes também tem se tornado cada vez mais frequente, ape­sar de a doença ser mais difícil de ser identificada nesses casos. Os sintomas mais frequentes nesses8
pacientes, de acordo com o psiquiatra Fer­nando Silva Neves, são hipersexualidade, grandiosidade, irritabilidade e comportamento impulsivo. A elevação do humor, que é o diagnóstico-chave em adultos, é mais rara de ser encontrada em crianças, explica o especialista.

Em geral, a forma clássica do transtorno bipolar tipo I se manifesta entre os 15 e 30 anos. Foi o que aconteceu com o empresário e estudante de marketing Eduardo Júnior Alves Costa, 21. Ele descobriu que era bipolar há cerca de um ano. Os primeiros sintomas, porém, já haviam se manifestado na adolescência. Chegou a dirigir perigosamente, colocando a vida em risco, a fazer gastos desnecessários e a chorar sem saber o motivo. Recusava-se a procurar um médico, pois não achava que estava doente. Em uma das crises, cedeu à pressão dos pais e procurou ajuda especializada. Hoje, medicado e fazendo acompanhamento médico regular, leva uma vida normal. “O primeiro passo foi aceitar a doença”, diz.

Autor do livro Temperamento Forte e Bipolaridade Dominando os Altos e Baixos do Humor, o médico psiquiatra e pesquisador em neurociências, Diogo Lara, reforça que o tipo de temperamento é o alicerce do humor e que, por consequência, os possíveis transtornos de humor são também compatíveis com o temperamento. Fatores genéticos e ambientais po­dem determinar o aparecimento do TAB. A história de Cássia Janeiro, mais uma vez, é exemplo claro dessa relação. “Durante uma crise grave, reconheci a doença, pois muitos membros da minha família sofreram profundamente com ela”, relata. O abuso de medicamentos para emagrecer, antidepressivos, maus há­bitos de sono e elevadas cargas de estresse podem ajudar a desencadear o problema em pessoas predispostas.

A doença não tem cura, mas pode ser controlada com tratamento adequado, que inclui o uso de estabilizadores de humor, psicoterapia e psicoeducação (ver quadro). Entretanto, uma das principais dificuldades em relação ao tratamento é o fato de que muitos bipolares acham que não têm qualquer tipo de problema. Isto ocorre porque, em algumas pessoas, a doença apresenta um curso em que predomina a elevação do humor. “Nesses casos,8 como a sensação de prazer predomina, as pessoas não se sentem doentes”, esclarece o psiquiatra Fernando Silva Neves.

Talvez isso explique porque William (nome fictício), 33, não quis dar segmento ao tratamento indica­do pela médica que o diagnosticou como bipolar. Aos 29 anos, ele foi aposentado devido aos diversos problemas que teve em decorrência da doença. Em um dos episódios de cri­se, William chegou a agredir e a ameaçar com arma um cliente da agência bancária em que trabalhava como segurança após um acesso de fúria. Mesmo assim, ele se recusou a continuar tomando os medicamentos indicados pela especialista. “Eram oito remédios por dia e, depois que os tomava, eu ficava fora do ar”, argumenta. William, que prefere não se identificar para evitar possíveis retaliações de pessoas próximas, diz que não se sente doente. “Não tenho essa percepção. Acho que é meu jeito de ser.”

A escritora Cássia Janeiro conta que também deixou a medicação convencional de lado. “Na medida em que comecei a descobrir minha farmacopéia interior, a estudar nutrição, a praticar ioga e a mudar meu estilo de vida, senti-me apta a deixar os remédios. Pedi ajuda ao meu médico que, a princípio, negou. Depois, vendo que eu faria isso com ou sem a sua ajuda, ele resolveu diminuir as doses até parar de vez”, relata a escritora, que afirma estar curada.

O psiquiatra Diogo Lara diz que mudar o estilo de vida traz benefícios para o paciente, mas alerta que abandonar a medicação pode ser extremamente perigoso e um grande passo para que novas crises ocorram. Ele explica que alguns bipolares agem assim porque se sentem onipotentes. “Por não terem medo das consequências e agirem com certa arrogância, devido à sensação de poder que possuem, acham que não precisam tomar medicamento e essa é uma decisão perigosa.”

O apoio de familiares e amigos é fundamental para que os pacientes tenham vida normal. “Com­pre­en­der os sintomas não como um jeito de ser da pessoa, mas como doença, alivia muito e reduz o sentimento de culpa no deprimido. Já o doente em euforia requer firmeza e paciência, porque o relacionamento se torna mais desgastante”, diz Ismael Sobrinho. Ao que parece, nessa montanha-russa de emoções, o ideal é tentar encontrar o equilíbrio.

Transtorno Afetivo Bipolar (TAB)

O termo bipolar expressa dois polos de humor ou de estados afetivos que se alternam neste transtorno: a depressão e seu oposto, a hipomania ou mania, dependendo da gravidade, cujas manifestações são euforia, energia exagerada, grandiosidade, aceleração e sensação de prazer intenso ou um estado

Altamente irritável e agressivo

Mesmo que ainda não tenham manifestado esses períodos de humor exaltado e expansivo, os bipolares tendem a ser pessoas de temperamento mais forte, intenso, energético, festivo, afetivo, aventureiro, escrachado ou apimentado (hipertímicos) ou alternar estes estados com fases mais negativas (ciclotímicos)
Muitos bipolares têm períodos depressivos e ansiosos mais marcantes e presentes do que os de elevação de humor, e por isso acabam sendo confundidos com unipolares


Fonte: Livro Temperamento Forte e Bipolaridade – Dominando os Altos e Baixos do Humor, de Diogo Lara
Temperamento e humor

Entre o humor eutímico (normal) e o extremo da euforia, há graduações, como a hipertimia, que não chega a atrapalhar, e a hipomania (pequena mania), que pode atrapalhar razoavelmente, até a mania, que carrega consequências e prejuízos maiores em diversos níveis
A tabela a seguir tenta graduar estes níveis de humor elevado e suas repercussões em alguns tipos de comportamento
Fase depressiva

Tristeza
Diminuição da sensação de prazer
Apatia
Alterações de sono
Alterações de apetite
Desânimo e cansaço
Inquietude ou lentidão
Problemas de concentração e memória
Pensamentos negativos, pessimistas, autoestima baixa
Pensamentos ou comportamento suicida


Humor misto

Humor turbulento e desagradável
Agitação e irritabilidade
Ansiedade
Breves picos de excitação sexual
Insônia intratável (não desliga o pensamento)
Impulsos (suicidas inclusive)
Ataques dramáticos, mas genuínos, de nervosismo
Tipos de bipolaridade (espectro bipolar)

A bipolaridade do humor pode se manifestar em diversos graus, que são representados em uma classificação que vai de I a IV (do mais grave ao mais brando), além da ciclotimia. No entanto, o temperamento impulsivo, dinâmico, curioso e intenso emocionalmente tende a ser comum a todos, sendo que alguns expressam características mais eufóricas ou joviais, enquanto outros têm o temperamento mais carregado e turbulento
Tipo I: apresenta toda a amplitude de variação do humor, do pico mais alto (mania plena), que pode durar várias semanas, até depressões graves. Em geral, começa entre 15 e 30 anos, mas há casos de início mais tardio. É comum apresentar sintomas psicóticos, como delírios (pensamentos fora da realidade) ou alucinações (ouvir vozes que não existem, por exemplo)
Tipo II: a fase maníaca é mais branda e curta, chamada de hipomania. Os sintomas são semelhantes, mas não prejudicam a pessoa de modo tão significativo. As depressões, por outro lado, podem ser profundas. Também pode iniciar na adolescência, com oscilação de humor, mas uma parte dos pacientes só expressa a fase depressiva após os 40 anos. Com frequência, os sintomas de humor deixam de ser marcadamente um pólo para ter características mistas, turbulentas ou com muita ansiedade
Tipo III: é uma classificação usada quando a fase maníaca ou hipomaníaca é induzida por um antidepressivo ou psicoestimulante. Sem o antidepressivo, em geral manifestam características do temperamento hipertímico ou ciclotímico. Como regra, devem ser tratadas como bipolares, mesmo que saiam do quadro maníaco com a retirada do antidepressivo, porque tendem a voltar a apresentar hipomania
Tipo IV: nunca tiveram mania ou hipomania, mas têm história de humor um pouco mais vibrante, na faixa hipertímica, que frequentemente gera vantagens. A fase depressiva pode só ocorrer em torno ou depois dos 50 anos e, às vezes, é de característica mista e oscilatória
Ciclotimia: o padrão oscilatório do humor é marcante, mas não chega aos extremos de mania ou depressão, podendo se manifestar mais tarde de forma mista e ansiosa
Fontes: Livro Temperamento Forte e Bipolaridade – Dominando os Altos e Baixos do Humor, de Diogo Lar, e psiquiatra Ismael Gomes de Oliveira Sobrinho

Tratamento

Psicoeducação, que é conhecer o próprio temperamento, o seu padrão de humor e a bipolaridade
Psicoterapia, para harmonizar os padrões de pensamento, de relacionamento e elaborar novas estratégias
Bons hábitos de vida
Tratamento farmacológico com estabilizadores de humor.
Os antidepressivos devem ser reservados para casos restritos porque muitas vezes desestabilizam ainda mais o humor
Algumas estratégias não medicamentosas também funcionam como espécie de estabilizador de humor:
Sono de 7 a 9 horas por dia
Exercício físico, principalmente aeróbico
Boas relações afetivas, ter um bom grupo social, ter confidente
Artes, hobbies, esportes, meditação, ter animal de estimação
Alimentação saudável, particularmente peixe
Trabalhar com o que gosta de fazer
Primar pelo meio-termo e a ponderação nos momentos difíceis
Fé e espiritualidade
Fontes: Médicos psiquiatras Diogo Lara, Fernando Silva Neves e Ismael Gomes de Oliveira Sobrinho, e psicanalista João Carlos Vale

Altos e baixos
Pessoas famosas com bipolaridade

São muitos os exemplos de pessoas famosas que, além do temperamento forte, têm (ou tiveram) transtorno afetivo bipolar em algum grau

Na literatura:
Agatha Christie, Virginia Woolf, Ernest Hemingway, Edgar Allan Poe, Graham Greene, Hans Christian Andersen. Na poesia, Fernando Pessoa, T. S. Eliot, Walt Whitman
Na música:
No Rock, Cazuza, Axl Rose (vocalista do Guns n’ Roses), Kurt Cobain (ex-vocalista do Nirvana), Elvis Presley, Janis Joplin e Jimmy Hendrix. No jazz, o pianista Thelonius Monk. Na música erudita, Tchaikosvky, Mozart e Maria Callas
No cinema:
Robin Williams, Jim Carrey, Marilyn Monroe e Elizabeth Taylor
Nas artes plásticas:
Paul Gauguin e Vincent van Gogh, revelados inclusive pela intensidade das cores de seus quadros

Fonte: Livro Temperamento Forte e Bipolaridade – Dominando os Altos e Baixos do Humor, de Diogo Lara

5 comentários:

  1. Obrigado, amiga Vera.
    A Bipolaridade nos faz reféns do sofrimento, na expectativa da melhora, na imprevisibiidade de cada momento. Você é uma pessoinha banhada de Luz, apesar do mundo tão pouco lhe dar
    em sua solidão e padecer constante. Mas saiba que você se vence a cada momento , como bem diz Cecília Meirelles em seus versos:

    *Aprendi, com a primavera, a me deixar podar e a voltar sempre inteira!*

    Fica com Deus, minha amiga dileta
    Dr Nelson Antonio, médico de almas


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    ----- Original Message -----
    From: VERA RILDE

    REPASSANDO!!!!!


    (Autoria Dr. Nelson Antônio Médico conferencista e de reputação irrepreensível. )
    Vera

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  2. http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM1247439-7822-CASSIA+KISS+ABRE+O+JOGO+SOBRE+O+TRANSTORNO+BIPOLAR,00.html


    Veja o vídeo de Cássia Kiss sobre seu transtorno bipolar

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  3. http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM1294284-7822-PUBLICITARIO+MARCELO+DINIZ+LANCA+LIVRO+SOBRE+BIPOLARIDADE,00.html

    Lançamento do Livro de Marcelo Diniz, " Crônicas de um Bipolar " , no Programa do JÔ

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  4. http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM1289130-7822-SAIA+JUSTA+TRANSTORNO+BIPOLAR+CINISMO+FAMA+SOLIDAO,00.html

    Veja sobre o TAB no Programa Saia Justa...

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  5. Obrigado pelo comentário-poesia pura, amigo Cláudio. Descreveu com elegância e leveza o que se passa na interioridade de uma pessoa bipolar : um vulcão efervescente em emoções que jorra lavas de desespero sobre a vida que se lhe oferece . E nesta gangorra de ser alegre sendo triste , e de ser triste sendo alegre, o portador do TAB se porta como um caranguejo desesperado agarrado às pedras do rochedo no mar revolto - na briga entre o mar e o rochedo quem leva a pior é o infeliz do caranguejo! nelson antonio

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