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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

MEDICINA-Herpes Labial e Genital : você pode estar infectado !











Herpes Labial

O herpes é uma infecção causada pelo Herpes simplex virus. O contato com o vírus ocorre geralmente na infância, mas muitas vezes a doença não se manifesta nesta época. O vírus atravessa a pele e, percorrendo um nervo, se instala no organismo de forma latente, até que venha a ser reativado.

A reativação do vírus pode ocorrer devido a diversos fatores desencadeantes, tais como: exposição à luz solar intensa, fadiga física e mental, estresse emocional, febre ou outras infecções que diminuam a resistência orgânica. Algumas pessoas tem maior possibilidade de apresentar os sintomas do herpes. Outras, mesmo em contato com o vírus, nunca apresentam a doença, pois sua imunidade não permite o seu desenvolvimento.



Manifestações clínicas
As localizações mais frequentes são os lábios e a região genital, mas o herpes pode aparecer em qualquer lugar da pele.

Uma vez reativado, o herpes se apresenta da seguinte forma:
inicialmente pode haver coceira e ardência no local onde surgirão as lesões.
a seguir, formam-se pequenas bolhas agrupadas como num buquê sobre área avermelhada e inchada.
as bolhas rompem-se liberando líquido rico em vírus e formando uma ferida. É a fase de maior perigo de transmissão da doença.
a ferida começa a secar formando uma crosta que dará início à cicatrização.
a duração da doença é de cerca de 5 a 10 dias.



Tratamento
Os seguintes cuidados devem ser tomados durante um surto de herpes:
o tratamento deve ser iniciado tão logo comecem os primeiros sintomas, assim o surto deverá ser de menor intensidade e duração;
evite furar as vesículas;
evite beijar ou falar muito próximo de outras pessoas, principalmente de crianças se a localização for labial;
evite relações sexuais se for de localização genital;
lave sempre bem as mãos após manipular as feridas pois a virose pode ser transmitida para outros locais de seu próprio corpo, especialmente as mucosas oculares, bucal e genital.
O tratamento deve ser orientado pelo seu médico dermatologista. É ele quem pode determinar os medicamentos mais indicados para o seu caso que, dependendo da intensidade, podem ser de uso local (na forma de cremes ou soluções) ou de uso via oral, na forma de comprimidos.

Quando as recidivas do herpes forem muito frequentes, a imunidade deve ser estimulada para combater o vírus. Os fenômenos desencadeantes devem ser evitados, procurando-se levar uma vida o mais saudável possível. A eficácia das vacinas contra o herpes são muito discutidas, mostrando bons resultados em alguns pacientes mas nenhum resultado em outros.

Fonte: www.dermatologia.net


O PERIGO DE BEIJARPra você, tudo é na base do beijo? Então, antes de sair beijando por aí, é importante saber dos riscos para a saúde. Afinal, pela saliva, são transmitidos vários tipos de vírus como o da herpes, da sífilis e da mononucleose.

O Ministério da Saúde divulgou um alerta sobre os riscos da transmissão de doenças pelo beijo. Uma das preocupações do órgão é com a sífilis, que a cada ano, vitimiza mais de um milhão de pessoas no Brasil. A doença é sexualmente transmissível mas também pode ser adquirida através da troca de saliva, principalmente, por causa de pequenas feridas na boca. É bom alertar, no entanto, que nem sempre o ferimento está do lado de fora, em um lugar aparente.

A doença do beijo

A mononucleose, muito comum em adolescentes e jovens adultos por causa da variedade de parceiros, também é transmitida pela saliva. Ela costuma ser confundida com gripe, por causar dor de garganta, no corpo, febre, mal-estar e inchaço dos gânglios. A doença não costuma ser grave, mas às vezes gera aumento do baço e do fígado e inflamação do coração. Em alguns casos, evolui para hepatite moderada e conjuntivite.

— Não existe medicamento que tenha alguma ação comprovada contra o vírus. O que se pode fazer é tomar analgésico e repousar — explica o infectologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro Edmilson Migowski.

O herpes labial é outra doença que pode ser transmitida pelo beijo. De acordo com o imunologista Marcello Bossois, coordenador do Projeto Brasil Sem Alergia, os primeiros sintomas são de ardor e coceira no lábio.

— Depois, inicia-se um inchaço, formando bolhas, frequentemente dolorosas.

Apesar dos riscos,especialistas orientam apenas que se tenha cuidado na escolha do parceiro. Afinal, " o beijo nasceu da aspiração de dizer tudo sem dizer nada! " ( Dr Nelson Antonio, ginecologista do Ministério da Saúde )

Fonte: O Globo - Saúde e Ciência
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Herpes Genital
Herpes genital é uma infecção viral comum, causada pelo virus do herpes simples (HSV). Existem dois tipos deste virus: o tipo 1 e o tipo 2. Além da região genital, o virus pode infectar o orifício retal, as nádegas, a parte superior das coxas, a boca, os lábios ou a face; a infecção dos lábios ou da face é o herpes facial, que apresenta vesículas dolorosas. Essas infecções possuem aspecto essencialmente idêntico quando ocorrem em superfícies externas.

O que é um vírus?
Saber o que são virus e como eles crescem é a chave para a compreensão do herpes genital. Por ser um parasita intracelular, o vírus não pode sobreviver sozinho, sendo inteiramente dependente das células que invade.

Os vírus e as bactérias são os microorganismos que mais comumente causam infecção em seres humanos, mas as bactérias são maiores e comparativamente independentes. Esses fatores fazem com que as bactérias sejam mais fáceis de ser isoladas e eliminadas.

Infecções por virus
O vírus invade o organismo humano, com freqüêcia através de um ferimento na pele ou pela mucosa da boca e da área genital.

Uma vez dentro da célula humana, o vírus usa o material da célula do hospedeiro para se reproduzir (processo conhecido como replicação). Neste processo, a célula é destruída. A destruição da célula do hospedeiro é responsável pelos sinais (p.ex., bolhas) e sintomas (p.ex., formigamento, dor) característicos do episódio de herpes.

Além de entrar nas células e destruí-las no local da infecção, as partículas do vírus entram nas fibras nervosas sensoriais no local da infecção e migram para cima, onde começa a fibra. As fibras nervosas sensoriais enviam sinais que nos permitem ter as sensações de dor, tato, frio, luz, etc. Têm origem em um pequeno grupamento de células conhecido como gânglio sensitivo. No caso do herpes facial, o vírus se fixa em um gânglio na base do crânio, conhecido como gânglio trigêmeo. No caso do herpes genital, o vírus volta para os gânglios sacros, situados na base da coluna. Uma vez que o vírus chega ao gânglio, lá permanece pelo resto de nossas vidas. Periodicamente, o HSV sofre reativação no gânglio e partículas virais migram pelas fibras nervosas até a pele ou a mucosa, causando sintomas recorrentes.

O virus do herpes simples não é o único virus com o qual muitos de nós convivemos. Qualquer pessoa que já teve varicela (catatpora) alberga o vírus da varicela zoster. Este vírus permanece latente durante a maior parte do tempo; no entanto, raramente pode sofrer reativação. Quando isto acontece, as particulas virais deixam os gânglios neurais, migram pelas fibras nervosas até a pele e causam o herpes zoster, o qual não tem relação nem com o herpes genital nem com o herpes facial, a não ser o fato de serem doenças causadas por vírus diferentes pertencentes à mesma família. O herpes zoster geralmente manifesta-se apenas uma vez em uma mesma pessoa.

Quando um vírus entra no nosso organismo, são produzidos anticorpos para combatê-lo. Esses anticorpos são encontrados na corrente sangüínea e são importantes para a defesa natural do organismo (resposta imune). Continuam a ser produzidos por várias semanas depois do episódio inicial.

Com relação ao herpes genital, os anticorpos ajudam a tornar os sintomas de reativação mais leves do que os do primeiro episódio. É interessante observar que é muito comum encontrar anticorpos no sangue de pessoas que aparentemente nunca apresentaram um episódio de herpes genital. Ou o episódio foi tão leve que a pessoa não tomou conhecimento do mesmo, ou foi diagnosticado como outra doença ou ainda, ocorreu totalmente sem sintomas passando, portanto, despercebido.

A infecção pelo herpes genital ocorre mediante exposição da região genital ao vírus de um parceiro com herpes em atividade (por contato genital ou oral).
O primeiro episódio é denominado infecção inicial ou primária e é neste estágio que alguns vírus retornam aos gânglios neurais. Os episódios subseqüentes, conhecidos como reativações, ocorrem se e quando o virus sofre replicação no gânglio, liberando partículas virais que migram pelo nervo de volta ao local da infecção inicial.

Locais de infecção
Nas mulheres, as áreas genitais mais comumente acometidas são a vulva e a entrada da genitália.

Algumas vezes, também podem surgir lesões no colo do útero.

Nos homens, as lesões são mais comuns na glande (final do falo), no prepúcio e no corpo do falo.

Algumas vezes podem surgir lesões nos testículos.

Menos comumente, tanto os homens quanto as mulheres podem apresentar lesões ao redor do orifício retal, nas nádegas e na parte superior das coxas.

A infecção inicial pelo HSV genital
Os sintomas da infecção inicial em geral são os mais graves porque o organismo pode não ter sido exposto ao vírus antes e não ter produzido anticorpos para desencadear a resposta imunológica.

O episódio inicial de herpes genital pode durar mais de 20 dias e não é incomum que as pessoas apresentum uma série de sintomas generalizados, como febre, dores e aumento da sensibilidade, aumento dos gânglios, além dos sintomas genitais específicos. Em outras pessoas, a infecção inicial pode ser leve, com pouquíssimos sintomas.

Na maioria das pessoas, as primeiras indicações da presença de infecção são observadas entre dois a 12 dias depois da exposição ao virus. O desenvolvimento dos sintomas pode levar mais tempo ou ser menos grave em algumas pessoas, especialmente naquelas que já desenvolveram imunidade parcial ao virus por já terem apresentado herpes facial, como p.ex., vesículas dolorosas.

Os sintomas podem começar com formigamento, coceira, queimação ou dor, seguidos de surgimento de manchas vermelhas dolorosas que, em um dia ou dois, evoluem para uma fase de bolhas repletas de liquido claro, que rapidamente assumem coloração amarelo-esbranquiçada. As bolhas se rompem, deixando úlceras dolorosas que secam, formam cicatrizes, e evoluem para a cura em aproximadamente 10 dias. Algumas vezes, o desenvolvimento de novas bolhas no estágio precoce de úlcera pode prolongar o episódio. Por outro lado, o estágio de bolha pode passar totalmente despercebido e as úlceras podem surgir como pequenos cortes ou fissuras na pele.

As mulheres em particular apresentam com maior freqüêcia dor ao urinar e, quando isto acontece, é importante evitar problemas de retenção urinária bebendo muito líquido para diluir a urina e assim reduzir a dor e a ardência. Algumas mulheres também podem apresentar corrimento genital.

Reativações
Algumas pessoas não apresentam reativações sintomáticas mas, naquelas que o fazem, as reativações são em geral mais curtas e menos graves do que o episódio inicial. Com o tempo, as reativações podem diminuir, tanto em gravidade quanto em freqüência, embora não haja evidências definitivas de que isto aconteça. As reativações em geral são precedidas de sintomas de alerta (também conhecidos como sintomas prodrômicos) como formiqamento, coceira, queimação ou dor. Assim como ocorre com o episódio inicial, existe uma grande variação nas experiências de reativação das pessoas. Approximadamente 80% das pessoas que apresentaram o primeiro episódio causado pelo HSV-2 terão pelo menos uma reativação, enquanto que somente 50% das pessoas com HSV-1 apresentarão reativações. A situação mais comum são as reativações ocasionais (cerca de quatro crises por ano). No entanto, uma minoria sofrerá reativações freqüentes.

O herpes genital pode ser enganoso
A gravidade dos sintomas do herpes genital pode variar muito de uma pessoa para outra. O episódio inicial pode ser tão leve a ponto de passar despercebido e a primeira reactivação pode surgir muitos anos depois da primeira infecção.

Até 60% das pessoas com infecção pelo HSV genital não mostram gualquer sinal da doença e não sabem que est estão infectadas. No entanto, essas pessoas são capazes de transmitir o vírus para outras pessoas. Nesses casos, a ocorrência de herpes genital pode causar confusão e perplexidade nas pessoas incapazes de compreender o surgimento súbito da infecção e a suposta transmissão feita por outra pessoa.

O que desencadeia o herpes genital?
O episódio inicial em geral ocorre dois a 12 dias após o contato sexual com pessoa portadora de infecção ativa.

A reativação ocorre quando o vírus sofre replicação no gânglio neural e as partículas do vírus migram pelo nervo para o local da infecção primária na pele ou nas membranas mucosas (p.ex., revestimento interno e úmido da boca, genital, etc). Embora não se saiba exatamente por que o vírus sofre reativação em vários momentos, podem-se dividir os fatores causais em físicos e psicológicos.

Físicos
Os fatores físicos diferem de pessoa para pessoa. Esgotamento, outras infecções genitais (que acometem a área de pele local), menstruação, ingestão excessiva de álcool, exposição da área á luz solar forte, condições que tornam a pessoa imunocomprometida (quando o sistema imune do organismo não está funcionando normalmente) e períodos prolongados de estresse são fatores que podem desencadear os episódios. A fricção ou lesão da pele causada, por exemplo, pelas relações sexuais, também pode levar ao surgimento de reactivações. Em resumo, qualquer coisa que comprometa seu sistema imunológico ou cause lesão local pode desencadear as reactivações.

Piscológicos
Os estudos recentes sugerem que períodos de estresse prolongado podem causar reactivações mais freqüentes. Também é comum se observar estresse e ansiedade em conseqüência das reactivações.

Transmissão da infecção
As pessoas com herpes podem transmitir a infecção tanto quando a doença está ativa quanto quando não existem sintomas.

As pessoas que apresentam episódio de herpes, seja facial ou genital, podem considerar-se infectantes do início do episódio até a cicatrização da última úlcera.

As lesões do herpes facial (p.ex, vesículas dolorosas) também são fonte de transmissão pela prática do sexo oral. Conseqüentemente, deve-se evitar o sexo oral se o parceiro tiver herpes facial em ativadade.

Os virus infecciosos podem ainda estar presentes nas pessoas sem lesões óbvias, durante períodos de excreção viral assintomática. A excreção viral assintomática não pode ser prevista, mas sabe-se que esta ocorre em pelo menos 5% dos dias.

Ocasionalmente, um parceiro de uma relação prolongada pode desenvolver sintomas de herpes pela primeira vez. Com freqüência isto ocorre porque um ou ambos os parceiros são portadores de HSV e não sabem. O surgimento súbito de herpes não implica necessariamente ter havido transmissão recente por alguém de for a do relacionamento.

Podem-se reduzir as chances de transmissão do herpes evitando-se manter relações sexuais quando houver sinais de herpes e usando-se preservativos com os parceiros sexuais durante os surtos.

Diagnóstico
Como a experiência das pessoas com herpes genital varia muito e como o tratamento de qualquer infecção sexualmente transmissivel é diferente e específico, é essencial que se faça o diagnóstico apropriado.

O diagnóstico apropriado do herpes genital é feito com mais facilidade e correção no momento da infecção ativa, preferivelmente durante a infecção sintomática inicial. Para fazer o diagnóstico, o médico pode colher a história clínica, fazer um exame físico e, em determinadas situações, colher material local para detectar a presença do vírus.

Neste momento, é provável que estejam presentes secreções genitais e bolhas com líquido necessárias para a confirmação da infecção; o diagnóstico definitivo fornece ao paciente e ao médico as informações necessárias para otimizar o tratamento.

Confirmação laboratorial
Para confirmar o diagnóstico de infecção pelo HSV genital, é necessário comprovar a presença do virus do herpes simples. A detecção de anticorpos anti-HSV na corrente sangüinea não é suficiente porque não pode definir o local da infecção pelo HSV.

O procedimento mais apurado é a colheita, pelo médico, do líquido de uma bolha, de úlceras ou de amostra de secreção genital, enviando-o para análise.

A análise laboratorial pode ser feita pela citologia (observaçã do material ao microscópio), mediante cultura do vírus (em que o vírus é cultivado em material conhecido como meio de cultura) ou pela detecção de antígenos, em que se identificam especificamente componentes do vírus. Estes exames mais sofisticados não estão disponíveis, no Brasil, em todos os locais.

Como é possível que uma pessoa com herpes genital tenha outra infecção sexualmente transmissível ao mesmo tempo, deve-se fazer um exame genital completo. Nas mulheres, isto pode incluir um esfregaço cervical.

É importante observar que o herpes genital não está associado ao desenvolvimento de câncer do colo do útero.

Embora o exame de sangue possa revelar a presença de infecção pelo HSV na ausência de sintomas genitais, a confirmação da infecção pelo HSV genital ainda é essencial. Se o exame de sangue for específico para a detecção de anticorpos contra o HSV tipo 2, aumenta a probabilidade de infecção por HSV genital, mas esta não é comprovada. O médico pode pedir-lhe que volte à consulta para colher material local quando surgirem sintomas ou desconforto genital.

O que significa ter herpes genital Saúde em geral
A infecção primária pelo HSV genital pode ser grave e cursar com sintomas generalizados, semelhantes aos da gripe. Esses sintomas, associados à dor e ao desconforto das lesões e, em alguns casos, à infecção bacteriana secundária, podem deixar as pessoas com sensação de esgotamento. Felizmente, a recuperação é rápida uma vez que haja cura das bolhas.

Relações sexuais
As pessoas com herpes genital recorrente podem reconsiderar alguns aspectos da intimidade sexual, como por exemplo, usar formas não genitais de contao sexual durante um episódio ativo. Também significa pensar se, como e quando você dirá ao seu parceiro sexual que tem herpes genital. Convém informar-se sobre os fatos relativos a esta doença antes de informar ter este problema a seu parceiro ou parceira. A maioria das pessoas reage positivamente quando recebe a notícia e aprecia e respeita sua coragem e honestidade. As pessoas que optam por não contar ao parceiro sexual correm o risco de viver com medo, culpa e segredo.

Durante um relacionamento em que ambos os parceiros compreendem completamente quais são as chances de transmissão, pode-se decidir de comum acordo pela não utilização de preservativos.

Para as pessoas que apresentam reativações muito freqüentes do herpes e cujo padrão de relações sexuais torna-se bastante comprometido, o tratamento antiviral, que reduz a freqüêcia de reativações, pode ajudar a proporcionar uma vida sexual com menos incômodos.

Fertilidade
O herpes genital não é hereditário. O virus não afeta a fertilidade nem é transmitido pelo esperma do homem ou pelo óvulo da mulher.

Gravidez
As mulheres com herpes genital podem ter uma gravidez segura e um parto genital normal. Isto é especialmente verdadeiro quando a mulher recebe o diagnóstico de herpes genital antes de engravidar. Quando a mãe já tem história de herpes genital, ela terá anticorpos circulantes no sangue que protegerã o bebê durante a gravidez e o parto.

Existem apenas duas situações em que o feto em desenvolvimento pode correr risco:

Episódio inicial grave durante o primeiro trimestre (12 semanas) de gravidez, que pode ocasionar aborto espontâneo. Este tipo de risco é muito incomum e ocorre também com uma série de outras infecçöes virais, inclusive gripe

Primeiro episódio no último trimestre de gravidez, já que há uma grande quantidade de virus presente e tempo insuficiente para que a mãe produza anticorpos para proteger o feto. A transmissão do vírus ao feto causa herpes neonatal, uma doença potencialmente letal. No entanto, o herpes neonatal é extremamente raro nos países desenvolvidos. A monitoração cuidadosa, o uso adequado de tratamento antiviral e/ou o parto cesáreo podem reduzir o risco para o feto.

Cuidados durante a gravidez
É importante que a mulher grávida informe ao médico/obstetra se ela ou seu parceiro tem herpes genital.

Quando o parceiro tem herpes genital e a mulher não tem evidências de infecção, os procedimentos a seguir podem ajudar a mulher a evitar adquirir o vírus durante a gravidez:

Exame de sangue para estabelecer se a mulher tem anticorpos anti-HSV

Uso de preservativos do momento da concepção até o parto

Administração de medicação antiviral oral ao parceiro da mulher durante a gravidez desta para suprimir os surtos de herpes genital

Se o parceiro da mulher tiver história de herpes facial ou vesículas dolorosas, evitar sexo oral durante a gravidez.

Como último estágio das abordagens durante a gravidez, devem ser feitos exames regulares e a mulher, juntamente com o médico, podem discutir a possibilidade de parto cesáreo ou do uso de fármacos antivirais.

Fora isso, a mulher grávida deve simplesmente seguir o mais completamente possível as diretrizes normais para uma gravidez saudável. Boa nutrição e repouso são ainda mais importantes nesse momento.

O herpes genital recorrente representa somente um risco para a gravidez, embora possa interferir com a capacidade da mulher de desfrutar este período.

Ser pai ou mãe
O herpes genital, em qualquer um dos pais, em geral não afeta os filhos e existe pouco risco de transmissão desde que se tenha hábitos normais de higiene.

No entato, os pais devem estar cientes de que o HSV pode ser transmitido pelas lesões orais simplesmente pelo beijo, podendo causar infecção grave e disseminada no recém-nascido.

Felizmente, quando o bebê atinge cerca de seis meses de idade, seu sistema imunológico fica mai capacitado para lidar com a exposição ao vírus. A exposição inicial dos bebê e das crianças pequenas ao HSV, pelo beijo de alguém com lesões orais, pode causar gengivoestomatitie, uma infecção da boca e das gengivas que passa completamente despercebida e, portanto, não é tratada.

Manejo do Herpes Genital Tratamento
O herpes genital tem tratamento. Com o decorrer dos anos, foi desenvolvida uma série de tratamentos que oferecem alívio eficaz dos sintomas desta doença.

Tratamentos simples para o alívio do desconforto

Os tratamentos não especificos relacionados a seguir podem aliviar a dor e o desconforto das lesões genitais.

COMPRESSAS de gaze embebidas em água boricada, à temperatura ambiente ou geladas, por 10 a 15 minutos, 2 a 3 vezes ao dia, ajudam a aliviar os sintomas e a secar as lesões.

OS MEDICAMENTOS PARA ALÍVIO DA DOR incluem analgésicos simples como aspirina e paracetamol.

CREMES ANTISSÉPTICOS podem ajudar na cicatrização e na prevenção de infecções bacterianas que podem sobrepor-se às lesões de herpes. Estes cremes devem ser prescritos por seu médico, se este achar necessário.

ROUPAS DE BAIXO CONFORTÁVEIS, preferivelmente de algodão (e não de nylon), podem ajudar a minimizar o desconforto e permitir a cicatrização.

Para as pessoas que apresentam muita dor ao urinar, á importante lembrar-se de beber muito líquido para diluir a urina.

Terapia Antivrial
O tratamento padrão, eficaz e específico do herpes genital é a terapia antivrial, em geral na forma de comprimidos. Os fármacos antivirais impedem a replicação do HSV no organismo. O tratamento só funciona enquanto você estiver tomando a droga e não pode evitar futuros episódios uma vez que você o tenha interrompido.

Os tratamentos antivirais podem:

Encurtar a duração do episódio de infecção pelo herpes genital e ajudar a acelerar a cicatrização das lesões

Reduzir o número de episódios ¯ ou evitá-los completamente.

As medicações antivirais podem ser usadas de duas maneiras:

1. Para tratar os surtos quando acontecem - conhecido como tratamento 'episódico', tem como objetivo encurtar o tempo de duração de cada surto e aliviar os sintomas. Se estiver lidando bem com a doença e os surtos não forem tão freqüentes, você e seu médico podem chegar à conclusão de que o tratamento episódico é a opção mais adequada.

2. Para prevenir ou retardar os surtos - conhecido como tratamento supressivo. Se os surtos de reactivação forem, freqüentes ou graves - ou se você achá-los particularmente incômodos - seu médico pode recomendar-lhe medicação antiviral oral todos os dias para ajudar a evitar o surgímento desses surtos de reativação. O tratamento supressivo é feito de forma contínua, ou seja, diariamente, durante meses ou até anos.

As mediações antivirais orais são vendidas com prescriçáo médica. Se estiver fazendo tratamento 'episódico', quanto mais cedo o tratamento for iniciado depois do primeiro surgimento dos sintomas de um episódio, mais eficaz ele será. Portanto, consulte seu médico e solicite que ele/ela lhe prescreva o tratamento antecipadamente para que você o inicie imediatamente após detectar os sintomas iniciais de um episódio de herpes.

Terapias antivirais específicas Valaciclovir
Quando usado como tratamento episódico, o valaciclovir acelera a cicatrização das lesões e diminui a duração da dor durante o surto. Também diminui o tempo durante o qual o vírus é detectado nas superfícies cutâneas genitais (excreçáo viral) - momento em que a doença pode ser transmitida para o parceiro sexual.

Se você tomar valaciclovir assim que observar os primeiros sinais de um surto - como formigamento, coceira ou vermelhidão - você pode ser capaz de evitar completamente o desenvolvimento de bolhas dolorosas. Nos testes clínicos, o valaciclovir preveniu o desenvolvimento de bolhas e úlceras dolorosas em um terço a mais de pacientes que tomaram o fármaco dentro de 24 horas após observarem os primeiros sintomas de um surto em comparação aos que tomaram um fármaco simulado (placebo).

O valaciclovir é usado duas vezes ao dia no tratamento episódico. Em muitos países, o valaciclovir pode ser usado como 'tratamento supressivo'. Os ensaios clínicos comprovaram que este fármaco previne ou retarda até 85% dos surtos de herpes. No tratamento supressivo, você só precisa tomar valaciclovir uma vez ao dia ou possivelmente duas vezes ao dia caso os surtos sejam muito freqüentes.

Os efeitos colaterais do valaciclovir em geral são leves e podem indluir cefaléia ou náuseas.

Aciclovir
Quando o aciclovir é usado no tratamento episódico, pode reduzir a gravidade e diminuir a duração dos surtos de herpes genital de maneira semelhante ao valaciclovir. Assim como o valaciclovir, o aciclovir também encurta o tempo durante o qual o vírus do herpes é detectado na superficie da pele.

Como tratamento episódio, o aciclovir deve ser tomado cinco vezes ao dia. Também pode ser usado como tratamento supressivo, para ajudar a reduzir o número de surtos. Se tomar aciclovir como tratamento supressivo, você precisará tomar os comprimidos duas, três ou quatro vezes ao dia.Os efeitos colaterais do aciclovir em geral são leves. Incluem náuseas e diarréia.

Famciclovir
Mostrou-se que o famciclovir reduz o tempo de duração dos surtos quando usado no tratamento episódico. Também diminui a gravidade da dor durante os surtos. Como o valaciclovir e o aciclovir, o famciclovir também encurta o período durante o qual o virus é detectado nas superficies genitais. O famciclovir é utilizado três vezes ao dia no tratamento episódico do surto inicial de herpes genital ou duas vezes ao dia no tratamento dos surtos recorrentes.

O famciclovir é aprovado em alguns países para uso diário como tratamento supressivo (seu médico poderá aconselhá-lo se este é o caso em seu país). Os ensaios clínicos mostraram que, quando este fármaco é utilizado desta maneira, aumenta o tempo entre os surtos. Para tratamento supressivo, o famciclovir é usado duas vezes ao dia, todos os dias.

Os efeitos colaterais do famciclovir em geral são leves, tendo sido descritos cefaléia e náuseas. Vocé deve consultar seu médico para mais informções sobre o tratamento antiviral en sua situação particular.

Aconselhamento
O diagnóstico de herpes genital às vezes causa um choque. Informações adequadas a respeito do herpes genital e das implicações para o futuro são uma parte importante do manejo e tratamento clínicos.

O aconselhamento oferece uma maneira de lidar com suas preocupações.

Enfrentando o Herpes Genital Abordagem prática
Os métodos de se lidar com o herpes genital podem diferir de pessoa para pessoa, mas são oferecidas algumas diretrizes práticas.

Uma atitude positiva ajuda muito.

Para as pessoas que acham o estresse um problema especial ou que têm dificuldade de relaxar, existem técnicas específicas, como meditação e cursos sobre controle do estresse, que podem ajudar.

As pessoas que apresentam herpes genital recorrente podem tentar conhecer o padrão das reativações. Deste modo, podem descobrir quais as circunstâncias que desencadeiam os surtos e aprender a evitá-los. O tratamento antiviral pode ajudar a diminuir a freqüência das reativações.

Pode prevenir algumas reativações e proporcionar um "intervalo para descanso" valioso, no qual as pessoas podem aprender a reforçare suas próprias capacidades.

Eis algumas diretrizes práticas que podem ser úteis quando contar a alguém que você tem herpes genital:

É natural que as pessoas se sintam apreensivas em contar a alguém sobre o herpes genital pela primeira vez; mas lembre-se: um relacionamento duradouro sempre se baseia na honestidade (veja Herpes e Relacionamentos: como contar e Herpes genital: o que significa para os parceiros).

O momento é importante. Escolha cuidadosamente o momento e o lugar para contar a alguém.

Assim como provavelmente não é necessário contar logo no início do relacionamento, não é justo para a outra pessoa, e certamente não ajuda o relacionamento, deixar esta discussão para quando o relacionamento estiver mais sério.

Esteja preparado. Planeje o que será dito e conheça os fatos a respeito do herpes genital. É uma boa idéia obter algumas informações para que as pessoas possam ler.

Finalmente, considere como se sentiria se os papéis fossem trocados e você recebesse esta notícia.

Você pode obter mais informações sobre o herpes genital com seu médico ou em um serviço de saúde sexual.

Fonte: www.ihmf.org



Herpes Genital ( sinopse)


O que é Herpes Genital?

Herpes genital é uma doença comum causada por um vírus chamado vírus herpes simplex II, que causa bolhas dolorosas que se abrem nos órgãos genitais de ambos os sexos.

Como acontece?
Pode haver contágio através de contato íntimo dos genitais durante relação sexual, boca ou área retal e mãos que estejam infectadas.

Uma vez infectado, o vírus permanecerá no corpo pelo resto de sua vida. Normalmente, ficará em estado latente, o que significa que não causará sintomas. No entanto, poderá tornar-se ativo por causa de tensões emocionais, roupas apertadas, relações sexuais sem lubrificação suficiente, ou outras doenças e causar feridas novamente. A herpes é altamente contagiosa, principalmente quando apresenta ferimentos, mas também quando não apresentar sintomas e feridas.

Quais são os sintomas?
Os sintomas podem incluir:

Feridas dolorosas (bolhas) nos genitais (por exemplo, no falo de um homem ou na área ao redor da genitália de uma mulher), coxas e nádegas

Febre (normalmente só na primeira erupção das bolhas)

Mal-estar geral, dor muscular

Corrimento genitália

Dor ao urinar

Dificuldade para urinar

Dor durante a relação sexual

Coceira

Sensibilidade, crescimento de caroços com pus na virilha

Primeiramente, as feridas podem se apresentar como bolhas pequenas e claras, que rapidamente perdem sua cobertura fina causando pequenas feridas (3 a 6mm), rosas ou vermelhas e rasas, sensíveis ao toque e normalmente aparecem em grupos de muitas bolhas ou apenas uma única bolha.

Os sintomas da herpes são normalmente mais fortes durante a primeira erupção, embora algumas pessoas infectadas por herpes não apresentem sintomas.

Como é feito o diagnóstico?
Através de exames laboratoriais das células ou do líquido de uma das feridas.

Como proceder o tratamento?
A herpes genital não tem cura, o vírus permanecerá no organismo e através da injestão de acyclovir ou famciclovir, que será prescrito por seu médico, os sintomas serão amenizados. Coso esteja grávida, informe ao médico responsável pelo tratamento para que possa decidir a medicação.

A herpes ativa durante a gravidez, poderá ser transmitida ao bebê durante o parto portanto, é prudente informar ao médico para que providências sejam tomadas para evitar o contágio.

Qual a duração dos efeitos?
As feridas normalmente começam a cicatrizar depois de aproximadamente 5 dias e geralmente desaparecem entre 1 e 3 semanas, mas algumas vezes elas podem durar por mais de 6 semanas.

Cerca da metade das pessoas infectadas por herpes têm reincidências, que podem ser mais moderadas e as feridas cicatrizam mais rápido.

Que cuidados devem ser tomados durante a infecção ativa?
Siga todo o tratamento prescrito pelo médico. Em complementação, quando tiver feridas:

Use luvas descartáveis para aplicar a medicação para evitar a propagação da infecção a outras partes do corpo através das mãos.

Ao usar o banheiro faça a higienização da frente para trás .

Use roupas soltas, preferivelmente de algodão, para permitir a circulação do ar e evitar pressão sobre pele, o que pode causar mais bolhas.

Tome aspirina, acetamina ou codeína para aliviar a dor.

Evite compartilhar toalhas ou roupas.

Evite usar duchas, sabonetes perfumados, sprays, desodorantes higiênicos femininos, ou outros produtos químicos na área genital.

Evite sol e calor excessivos, o que pode causar mais bolhas.

Evite contato sexual com outras pessoas.

O que pode ser feito para prevenir reincidências?

Tomar toda a medicação prescrita pelo médico.

Seguir as instruções do médico para retornos e exames necessários.

Contar ao(s) seu(s) parceiro(s) sexuais sobre a doença para que ele(s) possa(m) ser examinado(s) e tratado(s), se necessário.

O que fazer para evitar a Herpes Genital?

Pergunte ao seus parceiro se teve ou tem herpes porque pode ser propagada através de áreas não protegidas pelo preservativo, como por exemplo, a virilha, coxas e abdômen.

Evite sexo oral-genital e oral-retal com alguém que tenha feridas secas na boca. Feridas secas são causadas por vírus que podem infectar os genitais.

Sempre usar preservativo durante qualquer contato sexual, pois não é possível saber ou predizer quando o vírus pode ser transmitido à outros, inclusive sexo oral-genital e retal-genital.

Fonte: www.guiamedicogo.com.br

HÁ DIFERENÇA ENTRE HERPES LABIAL  E HERPES GENITAL?

O herpes é uma doença de pele, transmitida pelo contato. Por isso, se você tem herpes na boca, ele pode ser transmitido para qualquer outra parte da pele, em especial, as mucosas. Segundo a dermatologista Karin Helmer, com o aumento da prática do sexo oral, é comum ver vírus da herpes que antigamente era associado aos lábios nos genitais e vice-versa.
"Tem o tipo 1 e o tipo 2, eles são da mesma família. Teoricamente o 1 era conhecido como labial e o 2 como genital, mas eles se manifestam da mesma maneira e hoje são encontrados tanto nos lábios quanto nos genitais pela prática de sexo oral", explica.
Veja a seguir perguntas e respostas sobre o herpes:
Herpes tem cura?
Não tem cura, porque o vírus fica em latência no organismo. Sempre que a pessoa tem queda de imunidade, a herpes simples aparece.
Quem tem genital também tem labial? É o mesmo vírus?
Tem o tipo 1 e o tipo 2, eles são da mesma família. Teoricamente o 1 era conhecido como labial e o 2 como genital, mas eles se manifestam da mesma maneira e hoje são encontrados tanto nos lábios quanto nos genitais pela prática de sexo oral. Nem na sorologia é possível saber qual tipo é. O vírus fica em latência em gânglios nervosos próximos ao local afetado, por isso ele sempre é manifestado no mesmo lugar, mas pode emacular outras áreas pelo contato com as bolhas.
Qual a incidência na população?
Se for fazer teste de sangue, 90% das pessoas tem anticorpos, mas na clínica chega a 50, 60% das pessoas.
Quais os sintomas?
Antes de aparecerem as bolhinhas na pele, há sintoma como queimação, ardência e coceira. O local fica inchado e em cima de uma lesão vermelha aparecem varias lesões agrupadas, as "bolhinhas".
Mesmo que não esteja com bolhas, transmite o vírus?
Depende, ele só é transmitido quando tem as bolhas, ou existem partículas com o vírus mesmo sem as bolhas, num estágio inicial de infecção.
Qual o tratamento?
O tratamento em geral, tanto do tipo 1, quanto do tipo 2 é tópico, para aliviar a dor e os sintomas, com pomada antiviral aciclovir. O surto dura de 7 a 14 dias. Se demorar para cicatrizar, pode ser usado antiviral vira oral, o aciclovir, valaciclovir, famciclovir ou penciclovir. "Quando se faz uso do medicamento oral, já nos primeiros sintomas antes da bolha, aborta-se o ciclo e quando ele aparece, é cicatrizado mais rápido", explica a médica.
De quanto em quanto tempo tem surto?
A alteração de imunidade é o que determina a frequência dos surtos, que não devem ser mais do que 6 vezes ao ano. Se a pessoa teve gripe ou outra infecção, passou por cirurgia, estresse, ficou muito tempo exposta ao sol, pode ter surto.
Como é diagnosticado no homem e na mulher?
A herpes são pequenas bolhas agrupadas sobre uma mancha vermelha, em qualquer lugar da pele, em especial nas mucosas do lábio ou órgãos genitais.
Pode levar a uma doença mais grave?
A primeira infecção é mais perigosa, principalmente em crianças. "Elas podem ter gengivoestomatite, sangramento na gengiva que pode durar de 7 a 14 dias".
Há perigo na gravidez?
O maior risco é o herpes genital na gravidez, por isso mulheres que têm o herpes na região genital não devem fazer parto normal. O bebê pode ter sequelas neurológicas, com retardos ou convulsões, se a bolsa romper.
Existe vacina?
Ainda não existe vacina.
Há algum alimento para prevenir?
Alimentos com bastante aminoácido lisina, como carne vermelha, peixe, frango, leite e derivados, ovos, batata e soja, previnem a herpes. Casos graves podem contar com suplementação do aminoácido.
O que é herpes zoster? É herpes? Herpes pode dar no cérebro?
O herpes zoster é o mesmo vírus da catapora, que se aloja no cérebro. Geralmente ele é desenvolvido como uma comorbidade em pacientes com câncer, idosos ou desnutridos.
(Com informações da dermatologista Karin Helmer, da Sociedade Brasileira de Dermatologia)

Tratamento  com laser para o Herpes  é efetivo?

" Utilizando o laser de baixa intensidade é de grande
utilidade para o tratamento do herpes genital, bem como do herpes labial , segundo artigos publicados  recentemente. Em todas as lesões do herpes, o laser deve ser
utilizado como terapêutica complementar, de
analgesia, liberando histamina e endorfinas,
função anti-inflamatória e de reparação tecidual
ativando a proliferação de fibroblastos.
Mas não existe um tratamento ou medicamento que
proporcione a cura definitiva da doença. O vírus
pode permanecer em estado de latência por
período variado e voltar a ser reativado por algum
fato desencade, " in LAWALL, M.A.; ALMEIDA, J.F.A.; BOSCO, J.M.D.;
BOSCO, I. Gengivoestomatite herpetica primária
em adulto: relato de caso clínico.Rev odonto ciencia
. 2005; 20 (48): 191-4.

Possível ligação com o mal de Alzheimer

Durante uma pesquisa feita no Reino Unido pela Universidade de Manchester, cientistas sugeriram uma ligação entre o vírus do herpes e o Mal de Alzheimer.
Na pesquisa os cientistas infectaram uma cultura de células do cérebro com o vírus HSV-1 e verificou-se um grande aumento na quantidade de proteína beta amiloide, proteína esta que forma placas no cérebro de doentes de Alzheimer destruindo os neurónios.
Em experiência paralela, os pesquisadores examinaram partes do cérebro de doentes que faleceram na decorrência de Alzheimer e detectaram o material genético do vírus do herpes acumulado sobre as placas de proteína beta amiloide.
Em pesquisas anteriores já se havia sugerido que o vírus HSV-1 era encontrado em 70% dos cérebros dos doentes com Alzheimer.
É possível que esta descoberta possa abrir caminho para a criação de uma vacina que previna o mal de Alzheimer.
"O Alzheimer é disparado por vários factores e a nossa pesquisa aponta que uma série de mutações genéticas e o vírus do herpes podem estar contribuindo para a doença. No futuro, as pessoas poderão ser imunizadas contra o vírus HSV-1, o que poderia ajudar na prevenção da doença degenerativa". Ruth Itzhaki, líder da pesquisa.