Pequena crônica para uma grande saudade
13-11-2010 , duas da manhã...
Tem dias em que a gente tem tantas saudades de alguém, tem tanta vontade de tocar, de falar, de receber um simples ôi... mas o dia corre como um carro desgovenado que me leva a mil compromissos médicos e , assim, a saudade vem pros olhos , deixando-os úmidos e dá um terrível aperto no peito, uma vontade angustiante e louca de morrer... sei lá.
Mas tudo vai passando , devagarinho, com o correr célere do dia , até que uma bendita música toca no nosso rádio e a gente se lembra que a melodia já foi " nossa "... e o tempo a tinha apagado em nós .
Por que as coisas voltam para nos torturar deste jeito?
Que sofrimento inútil é este que me leva, e apenas a mim, para a casa do padecer inutilmente?
Estou aqui, ela talvez nem esteja aí pra mim... pra nada! Acho que o tudo nunca é demasiado grande para apagar uma simples e incômoda saudade, como um cisco que nos cai nos olhos e os fere , nostalgia que vem visitar o meu coração exatamente agora que eu estava tão dono de mim e de meus pensamentos.
Sabe de uma coisa? Temos que colocar nossa Felicidade apenas num lugar : no fim de nossos braços,onde a possamos alcançar facilmente. Mas até nisto não me dou bem : exatamente no fim de meus braços ficou o abraço que ela me deu outro dia . E era tão apertado e cálido, tão sincero, com o envolvente perfume dela, seu rostinho lindo batendo nos meus ombros, que parece que estou sendo abraçado por ela neste exato momento, sentindo seu coraçãozinho batendo junto ao meu, em uníssono , e seus cabelos lindos e sedosos misturando-se aos meus como quem acaricia.
Mas agora quem me abraça é a solidão... e como me dói ! Como me machuca por dentro... qual punhal.
Bem o disse,quem o disse: saudade é a presença da ausência.É o que sinto...a presença dela sem o estar.
Tem dias em que a gente tem tantas saudades de alguém, tem tanta vontade de tocar, de falar, de receber um simples ôi... mas o dia corre como um carro desgovenado que me leva a mil compromissos médicos e , assim, a saudade vem pros olhos , deixando-os úmidos e dá um terrível aperto no peito, uma vontade angustiante e louca de morrer... sei lá.
Mas tudo vai passando , devagarinho, com o correr célere do dia , até que uma bendita música toca no nosso rádio e a gente se lembra que a melodia já foi " nossa "... e o tempo a tinha apagado em nós .
Por que as coisas voltam para nos torturar deste jeito?
Que sofrimento inútil é este que me leva, e apenas a mim, para a casa do padecer inutilmente?
Estou aqui, ela talvez nem esteja aí pra mim... pra nada! Acho que o tudo nunca é demasiado grande para apagar uma simples e incômoda saudade, como um cisco que nos cai nos olhos e os fere , nostalgia que vem visitar o meu coração exatamente agora que eu estava tão dono de mim e de meus pensamentos.
Sabe de uma coisa? Temos que colocar nossa Felicidade apenas num lugar : no fim de nossos braços,onde a possamos alcançar facilmente. Mas até nisto não me dou bem : exatamente no fim de meus braços ficou o abraço que ela me deu outro dia . E era tão apertado e cálido, tão sincero, com o envolvente perfume dela, seu rostinho lindo batendo nos meus ombros, que parece que estou sendo abraçado por ela neste exato momento, sentindo seu coraçãozinho batendo junto ao meu, em uníssono , e seus cabelos lindos e sedosos misturando-se aos meus como quem acaricia.
Mas agora quem me abraça é a solidão... e como me dói ! Como me machuca por dentro... qual punhal.
Bem o disse,quem o disse: saudade é a presença da ausência.É o que sinto...a presença dela sem o estar.
Doutor Nelson.
ResponderExcluirNo ano que vem quero ter uma cabeça como a sua, a disposição que você tem e acima de tudo essa coragem de formador de opinião. Bravo. Você é umna pessoa diferente. Uma capacidade muito superior aos simples mortais.
Parabéns por tudo que tem escrito.
Abraços
Verly
Saudade é um lugar que só pode chegar quem ama!
ResponderExcluirMeu beijo triste
G.