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domingo, 12 de dezembro de 2010

Soneto à Poesia


Soneto à Poesia

Nelson Antonio


O Poeta dentre todos os mortais
É aquele que sofre mais a sua sina
De pôr na própria pena todos os ais
Que a Sorte ingrata nos destina.


Poetiso a vida, com todo o Amor,
Transbordante e apaixonada.
Já em versos me revelo em toda a dor
De sofrer uma paixão amargurada.


Assim, quisera ver-me impregnado
da fala dos que têm a Felicidade
De terem um amor puro e benfazejo.

E alegre, versejando emocionado,
Desfrutar junto a ela a Eternidade
De ter este Amor selado num beijo !...


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Queimando-me de amor,
Pra que se já sou cinzas
Dispersas pela minha dor
De ter não sido amado ainda?...

Nelson Antonio , numa tarde de solidão e medo

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