Noite de Favelado
Dr. Nelson Antonio, poeta matuto matutano
As criança matano barbeiros a tamancadas,
A muié resmungano do corchão o sono intêro,
O faminto Tíu cumeno a lavage da porcada,
E os vizinho fazendo macumba lá no terrêro...
Eu prego meu zóio triste nas páia da barraca
E vô desfiano o rosário inté pudê durmi.
Ouvo, num sei se é do bar, uma véia serenata
E os pernilongo faiz silênço pr'eu podê ouví...
Penso nos tijolo qui eu paguei sem mesmo podê
E na bronca do seu Olivêra muito zangado
Mas ninguém tem curpa d'eu ter sido tão desastrado!...
No meio dessa noite qui num tem mais tamanho
Abraço a muié e fico comigo matutano:
- Onde arranjo dinhêro pru fio qui vai nacê??????
Dr. Nelson Antonio, poeta matuto matutano
As criança matano barbeiros a tamancadas,
A muié resmungano do corchão o sono intêro,
O faminto Tíu cumeno a lavage da porcada,
E os vizinho fazendo macumba lá no terrêro...
Eu prego meu zóio triste nas páia da barraca
E vô desfiano o rosário inté pudê durmi.
Ouvo, num sei se é do bar, uma véia serenata
E os pernilongo faiz silênço pr'eu podê ouví...
Penso nos tijolo qui eu paguei sem mesmo podê
E na bronca do seu Olivêra muito zangado
Mas ninguém tem curpa d'eu ter sido tão desastrado!...
No meio dessa noite qui num tem mais tamanho
Abraço a muié e fico comigo matutano:
- Onde arranjo dinhêro pru fio qui vai nacê??????
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